POEMA (MAL FEITO) À CASA
CASA ENCANTADA
QUE ESCUTA EM SILÊNCIO MEU RISO OU MEU PRANTO
CASA QUIETA,
ONDE O SABIÁ GOSTA DE CANTAR
CASA FRUTÍFERA,
AONDE O BEM-TE-VI VEM CATAR AMORAS,
CASA, QUE AMO,
CASA HABITAT DE MEUS GATOS,
MORAS EM MIM.
CASA CASTA, CASA CASTELO, CASA MURALHA,
MINHA SOMBRA, MEU OASIS,
AO REDOR DE TI, PLANTEI ÁRVORES,
HERAS, TREPADEIRAS E FLORES DIVERSAS.
CASA QUE AMO MAIS QUE QUALQUER LUGAR NO MUNDO
ESTÁ ENTRANHADA EM MIM
ESTOU ENTRANHADA EM TI COMO A ÁRVORE À TERRA.
COM ESSA MANIA DE CULPAR O LUGAR
POR MINHA INFELICIDADE
ACABEI POR TE CULPAR
MAS NÃO TENS CULPA DE NADA, MINHA QUERIDA!
SOU EU QUE ME FAÇO INFELIZ
SOU RESPONSÁVEL POR ISSO.
NA MINHA FRAQUEZA, SÓ ME FIZ INFELIZ!
CASA, TU NÃO ÉS MAIS UMA COISA
ÉS ORGÂNICA COMO UM SER
E ÉS PURA DOÇURA,
ÉS PURO ALENTO, REPOUSO, AFETO,
TRANQUILIDADE, PAZ.
ÉS UM PEQUENO PARAÍSO QUE NÃO SOUBE DESFRUTAR.
TE AMO, QUERIDA CASA!
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
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