terça-feira, 29 de julho de 2008
terça-feira, 15 de julho de 2008
domingo, 13 de julho de 2008
Senhor Proust
Estou lendo "Senhor Proust", biografia de Marcel Proust escrita com base nas lembranças de sua antiga criada, Céleste Albaret, por Georges Belmont.
É como eu digo: ninguém conhece melhor o patrão que os empregados.
É como eu digo: ninguém conhece melhor o patrão que os empregados.
terça-feira, 8 de julho de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Sonata ao luar
Quando os pássaros se recolhem em seus ninhos, há aquele silêncio triste.
Naquela hora, a velha Isolda, escutava a sonata ao luar.
E ficava com seus fios de cabelos despenteados entre os dedos, sentindo o peso de mais um dia que chegara ao fim.
Naquela hora, a velha Isolda, escutava a sonata ao luar.
E ficava com seus fios de cabelos despenteados entre os dedos, sentindo o peso de mais um dia que chegara ao fim.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Oscar Niemeyer não veio!
Oscar Niemeyer não veio!
Eu sabia. Tinha uma esperança vã. Aquele tipo de esperança que não tem nenhum fundamento. Você não tem nenhuma razão apra acreditar que a coisa vá acontecer.
Chegamos no espaço Oscar Niemeyer antes das 19 horas. O garçom servia água.
Depois de cerca de meia hora ali, eu já estava com a barriga cheia de água.
Perguntei ao garçom se ia ser servido água a noite inteira. Ele me respondeu sigilosamente que não. Verdade. Serviram o coquetel. Canapés, canapés, salgados. E eu e minha amiga comendo.
O mesmo garçom me avisou que o melhor estava por vir. Verdade. Ele serviu camarão e bacalhau. Mas quem disse que a porção de água que consumi juntamente com os salgadinhos me deixaram comer mais alguma coisa...
Uma repórter ensaiava, ela errava, repetia e dizia um texto tosco. Entrevistou autoridades, ou melhor, fez-lhes uma pergunta. Ficou olhando para o técnico que a filmava e gesticulava para ele, sequer ouviu o que o entrevistado lhe disse. Depois sorriu um sorriso falso e agradeceu.
O evento era o lançamento da revista "Nosso Caminho", idealizada pelo Niemeyer. É toda em preto e branco, com muitas fotos e muitos textos do Niemeyer.
A capa é a foto da futura torre digital de Brasília. Um monumento que me lembrou o farol de Alexandria. Parece uma tulipa com duas pétalas. Em cada uma delas há um salão como uma bolha, de onde o visitante terá uma visão panorâmica de Brasília.
Naquele clima esfusiante entraram alguns estudantes com cartazes e fotos de índios. Um deles dizia: "Nosso caminho não é o noroeste". Outro perguntava: "Especulação imobiliária estava no plano original de Brasília?"
E quando o governador entrou no salão, os estudantes se aglutinaram em torno dele. As luzes das câmaras foram acesas. O governador, ao lado de sua bela esposa, distribuiu sorrisos e apertos de mãos e não disse nada.
E assim com os estudantes vi que o espírito do Oscar Niemeyer estava presente naquele salão.
Eu sabia. Tinha uma esperança vã. Aquele tipo de esperança que não tem nenhum fundamento. Você não tem nenhuma razão apra acreditar que a coisa vá acontecer.
Chegamos no espaço Oscar Niemeyer antes das 19 horas. O garçom servia água.
Depois de cerca de meia hora ali, eu já estava com a barriga cheia de água.
Perguntei ao garçom se ia ser servido água a noite inteira. Ele me respondeu sigilosamente que não. Verdade. Serviram o coquetel. Canapés, canapés, salgados. E eu e minha amiga comendo.
O mesmo garçom me avisou que o melhor estava por vir. Verdade. Ele serviu camarão e bacalhau. Mas quem disse que a porção de água que consumi juntamente com os salgadinhos me deixaram comer mais alguma coisa...
Uma repórter ensaiava, ela errava, repetia e dizia um texto tosco. Entrevistou autoridades, ou melhor, fez-lhes uma pergunta. Ficou olhando para o técnico que a filmava e gesticulava para ele, sequer ouviu o que o entrevistado lhe disse. Depois sorriu um sorriso falso e agradeceu.
O evento era o lançamento da revista "Nosso Caminho", idealizada pelo Niemeyer. É toda em preto e branco, com muitas fotos e muitos textos do Niemeyer.
A capa é a foto da futura torre digital de Brasília. Um monumento que me lembrou o farol de Alexandria. Parece uma tulipa com duas pétalas. Em cada uma delas há um salão como uma bolha, de onde o visitante terá uma visão panorâmica de Brasília.
Naquele clima esfusiante entraram alguns estudantes com cartazes e fotos de índios. Um deles dizia: "Nosso caminho não é o noroeste". Outro perguntava: "Especulação imobiliária estava no plano original de Brasília?"
E quando o governador entrou no salão, os estudantes se aglutinaram em torno dele. As luzes das câmaras foram acesas. O governador, ao lado de sua bela esposa, distribuiu sorrisos e apertos de mãos e não disse nada.
E assim com os estudantes vi que o espírito do Oscar Niemeyer estava presente naquele salão.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Seu Maleta
Porque não devolvi um livro para um amigo um outro me chamou de "maleta". Ele escreveu:
"A maleta da ..... não devolveu o livro do fulano".
Mas depois eu soube que maleta não é coisa tão ruim. A origem do nome deve-se a um homem lá de Goiânia que ia para a biblioteca pública sempre com uma maleta.
Quando ele faleceu, os parentes encontraram a mala cheia de livros com o carimbo da biblioteca. O filho, cheio dos pruridos, ligou para a biblioteca. O homem da biblioteca respondeu: é o velhinho da maleta. Ah, sim, é o seu maleta.
Foi assim que o adjetivo maleta passou a designar pessoa que toma livro emprestado e não devolve. Mas eu não sou maleta, não. Ainda vou devolver o livro. A culpa não é minha, é que certos livros se apegam a gente.
"A maleta da ..... não devolveu o livro do fulano".
Mas depois eu soube que maleta não é coisa tão ruim. A origem do nome deve-se a um homem lá de Goiânia que ia para a biblioteca pública sempre com uma maleta.
Quando ele faleceu, os parentes encontraram a mala cheia de livros com o carimbo da biblioteca. O filho, cheio dos pruridos, ligou para a biblioteca. O homem da biblioteca respondeu: é o velhinho da maleta. Ah, sim, é o seu maleta.
Foi assim que o adjetivo maleta passou a designar pessoa que toma livro emprestado e não devolve. Mas eu não sou maleta, não. Ainda vou devolver o livro. A culpa não é minha, é que certos livros se apegam a gente.
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