Eu tinha uma prima dona de um papagaio. Quando ela se casou, levou-o consigo. Era o seu dote.
Um dia, ela e o maridão viajaram. O papagaio, muito entediado, subiu ao telhado e danou-se a reparar no mundo. Estava assim distraído quando veio uma ave de rapina e, zaz, comeu-o.
Quando marido e mulher voltaram a morte do papagaio quase deu causa a uma separação.
A prima protestou:
- Se não achar meu papagaio, vô mimbora!
O marido achou um da mesma raça, igualzinho e, assim, ela se consolou.
Essa prima do papagaio morreu.
- E o papagaio?
Morreu nada.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
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