Antes que se falasse em Harry Potter, eu já havia batizado o meu Harry. Só para ficar chamando-o feito uma dama inglesa: Harry, Harry!
O meu Harry não é bruxo, nem entende de mágica, nem de trouxas. É pacífico, tranqüilo e sua maior aventura é poder dormir no sofá enquanto estou no trabalho.
Chego em casa, ele está espalhadão, dono da sala. Boceja e me cumprimenta com voz preguiçosa.
- Harry, Harry!
Respondo.
- Que vida maneira!
Concluo com certa inveja.
Ele é um gato branco que não quer ser dessa cor. Gosta de se camuflar com o barro vermelho. Não só com o barro, mas com cinzas, folhas, flores, penas de pássaros e tinta, se tivesse.
Harry adora tirar uma soneca no encosto do sofá e deixá-lo coberto de pêlo, mas sabe que isso não me agrada nada. Por isso na hora em que chego, o que ele faz? Pula e se deita enrolado na sua sestinha com a expressão mais charmosa do mundo, com uma pata do lado de fora, para mostrar que já é grande e que não cabe mais naquele espaço.
Faço-lhe um carinho e ele permanece ali apenas para me agradar. Doce Harry! Quem é capaz de tamanha doçura?!
segunda-feira, 23 de julho de 2007
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