quinta-feira, 15 de março de 2007

Ao poeta Oswaldo Pullen

Hoje não escrevo um poema, nem ontem escrevi. Talvez amanhã.
Nem leio mais um poema, por hoje, até as 19 horas.
Mantenho distância do poema por um jejum vesperal.
Aguardo uma ceia de poesia.
Fui informada que são 22 petiscos,
alguns são de tons amarelos,
de tanto tempo que não vêem o sol,
outros são novinhos em folha, são verdes,
outros já estão maduros.
Porém, uma gaivota que os provou, e que é pessoa de muito bom gosto,
me disse que todos são muito saborosos
e disse, ainda, que eles acabam de mudar de cor,
que estão rútilos de alegria,
pois chegaram ao seu sonhado destino.




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